Cães e fogos de artifício: os cuidados que salvam vidas

Cães e fogos de artifício: os cuidados que salvam vidas

Cães e fogos de artifício

Os cães e fogos de artifício são um tema que ganham destaque no final de ano, principalmente na “virada”, no último dia de dezembro.

Inclusive, há diversas notícias que mostram o problema desses barulhos. Desde fugas até danos a saúde animal. Por isso, é importante entender como isso afeta os peludos e o que você deve fazer para trazer segurança e conforto para o seu pet. Vamos lá!

Por que os fogos são um problema?

Primeiramente, há milhares de seres humanos que não gostam de fogos. Isso sem falar em grupos de crianças, idosos, pessoas especiais e, claro, os animais.

No caso dos cães o barulho, mesmo quando distante do pet, é ensurdecedor, incompreensível e até doloroso. Afinal, possuem uma audição apurada.

O médico-veterinário Daniel Prates, relatou uma série de casos para a Agência Brasil de cães que fugiram, atravessam portas de vidro, se envolveram em acidentes e ficam agressivos.

Logo, trata-se de uma situação bastante delicada e que merece atenção.

Cabe destacar que os fogos também causam medo por uma questão genética, medo do desconhecido, um senso de ameaça e até por estresse/ansiedade.

Importante

Há leis municipais que proíbem fogos com estampido (aquele som de tiro). Por isso, é importante ficar atento e denunciar!

Cuidados com os cães e fogos de artifício

Agora, separamos algumas dicas práticas de como preparar o seu cão e todo o ambiente para a chegada do final de ano.

1# Ambiente preparado

Para começar, um cuidado essencial é preparar o ambiente, garantindo um local seguro, fechado e estilo toca em que o barulho seja amenizado.

Então, feche portas, janelas e portões, deixe portas de vidro protegidas (ou abertas, longe dos pets ou com espumas na frente). No local mais silencioso, coloque o pote de água limpa e a cama do seu cãozinho.

Além disso, retire itens que possam causar acidentes, como decorações que quebram, itens pontiagudos e outros. Se o seu cão tem o hábito de ficar no banheiro, cuidado com boxes, mesmo os de plástico podem causar danos ao cão.

2# Cães e fogos de artifício: não saia com o pet e prefira ficar em casa

Muitos tutores têm planos para a virada do ano, mas o ideal é garantir que o seu pet fique seguro.

Diante disso, não saia com o pet a noite (muitos começam a soltar fogos/bombas bem cedo). Se preciso, adiante um pouco a rotina. Simultaneamente, prefira ficar em casa, tanta para ser a companhia (já que o pet se sente mais seguro), quanto para intervir no que for preciso.

Em alguns casos, o pet não quer ficar no colo, mas fica próximo do tutor, sempre no campo de visão.

3# Não tranque o cão

Trancar o cão pode ser um problema. Já que o estresse pode fazer o pet tentar se soltar. Muitos cães tentar destruir portas (e se machucam), podem prender o pescoço na guia/coleira e assim por diante.

Ou seja, cães e fogos de artifício não combinam com pets presos.

4# Técnicas e equipamento para ajudar cães e fogos de artifício

Existem diversas técnicas que ajudam os cães nesses períodos festivos.

Por exemplo, há faixas que imitam fones de ouvido e abafam o barulho e você pode colocar uma bola de algodão também. Porém, nem todos os pets gostam.

Dessa forma, outras dicas incluem fechar todo o ambiente, contrapor com barulhos internos naturais (como um TV ligada ou rádio – em volume baixo), brinquedos com petiscos, brincadeiras que o cão gosta e assim por diante.

E tem a técnica da faixa, a Tellington Touch, que melhora a circulação, minimiza a pensão e ajuda a estabilizar a irritação/estresse. Confira o passo-a-passo abaixo (lembre-se de não apertar o pet):

fonte: Seguinte.inf

Dessensibilização: faça para o próximo ano!

Enfim, a dessensibilização é o processo de acostumar os cães e fogos de artifícios gradualmente. Mas isso exige tempo, ou seja, você precisa de alguns meses.

Se agora não conseguir fazer isso, pega essa dica para o ano seguinte.

Basicamente, você vai começar a pegar barulhos de fogos, como vídeos no Youtube, e colocar em volume baixo em um dia comum, sempre com supervisão. Coloque uma vez ao dia, em dias alternados, por 15 dias.

Depois, aumente um pouco o volume e repita isso ao longo do tempo. Sempre aumente o som gradualmente.

O ideal é fazer atividades comuns nesses momentos, como ficar mexendo no celular, lavando a louça, aguando as plantas, etc. Isso transmite naturalidade e segurança para o cão.

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