Você já pensou em levar o seu pet para a fisioterapia canina?

Você já pensou em levar o seu pet para a fisioterapia canina?

fisioterapia canina

A fisioterapia canina é um tratamento semelhante ao aplicado nos seres humanos, funcionando para alívio de dores crônicas, reabilitação, melhoria na qualidade de vida e mais.

Esse assunto virou notícia após uma publicação da veterinária Thaiany Ravavello em um vídeo emocionante.

Provavelmente, se você ama pet, viu o vídeo de um pequinês de 15 anos que estava há meses sem andar. Então, enquanto a profissional conversa com outra colega, o peludo se levanta e caminha pelo local.

Fora a surpresa, Thaiany mostra a felicidade em ver o resultado do trabalho e, claro, no avanço do cachorro com parte de sua independência devolvida.

Segue o relato da veterinária:

Depois de meses sem andar, na 4ª sessão de fisio tivemos essa surpresa boa. Pequenas conquistas e independência para esse senhorzinho”, escreveu Thaiany, na legenda da publicação nas redes sociais.  

Muitos internautas falaram que o cãozinho parece ter cansado de não andar e segue para o mood “vou viver a vida”.

Além disso, a reação da profissional é algo a parte, tanto pela surpresa com misto de orgulho. Ou seja, é ver que toda a dedicação tem surtido efeito.

Afinal, o que é a fisioterapia canina e quando ela é indicada?

Junto do vídeo, muitos tutores começam a questionar o que é esse cuidado e quando ele é indicado.

Assim, a fisioterapia é um agente físico, um tratamento focado na estrutura física, incluindo músculos, ossos, tendões, pele, etc.

Dessa forma, é utilizada para a reabilitação, como em casos de lesões e fraturas, em casos de traumas, problemas gerais de postura, questões ligadas ao envelhecimento natural dos peludos e assim por diante.

Cabe destacar que há raças propensas a desenvolver alguns problemas de saúde. Os Bulldogues e Golden Retriever, por exemplo, frequentemente desenvolvem doenças articulares, exigindo essa atenção. A fisioterapia serve tanto de tratamento quanto meio de prevenção.

Porém, em todo caso, pode surgir em qualquer raça, sendo essencial observar e buscar auxílio. Diante disso, as principais indicações para a fisioterapia canina incluem:

  • Problemas de coluna: como dores, hérnia e bicos-de-papagaio;
  • Artrites e/ou artroses;
  • Paralisias;
  • Rupturas de ligamento;
  • Assimetrias ou não uso correto de membros;
  • Atrofias, etc.

Simultaneamente, é indicado no pós-cirúrgico, para melhoria no condicionamento físico, em quadros neurológicos (como demência) e mais.

A recomendação é sempre procurar um profissional para entender o quadro do seu peludo e oferecer o melhor cuidado.

Como saber se o meu cão precisa desse cuidado?

Bom, a realidade é que os pets não conseguem nos comunicar claramente aquilo que precisam.

Como resultado, precisamos entender alguns sinais que eles dão, mudanças no comportamento e até no temperamento, etc. Tudo isso serve como uma base para oferecer um bom cuidado ao seu melhor amigo.

Geralmente, há alguns sinais mais valiosos a serem observados, como dores ou redução na mobilidade, sobrepeso e/ou obesidade, mudanças no andar (como pernas mais “durinhas” ou tortas), mudanças no comportamento, dores (geralmente o pet “reclama”, chorando ou até mordendo o tutor).

Aqui, posso dar um exemplo pessoal.

Um familiar tem um cachorro de raça mista de 15 anos, que vive superbem, apesar de ter alguns problemas de saúde. Como sobrepeso. Porém, vivia tranquilidade.

Um dia, o dono começou a notar que o cão parou de pular, não descia ou subia as guias de calçada (ficava esperando alguém pegá-lo no colo ou procurava rampas), parou de demonstrar interesse em sair para passear (algo que gostava bastante) e mais.

Ao procurar um veterinário e realizar alguns exames, veio o resultado: um bico-de-papagaio.

Com a medicação correta, cuidados e fisioterapia canina, o pet voltou a sua rotina em pouco tempo.

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