A importância da socialização na vida dos pets

Entender a importância da socialização dos cães é garantir que o seu pet se sinta seguro e confortável, nunca acuado; o que pode gerar uma série de traumas.

Além disso, socializar traz a possibilidade de fazer o seu pet brincar com outros (também socializados), evita brigas e disputas por território/recursos e garante um ambiente mais tranquilo e feliz. Agora, quer saber como fazer isso? Então, vamos começar!

A importância da socialização

Socializar significa apresentar e acostumar o pet a outras pessoas e animais, ambientes ou situações de estresse, como ir ao veterinário.

Tudo isso deve começar enquanto filhotes, mas você deve fazer também depois de adulto, caso tenha algum problema ou tenha adotado um melhor amigo.

Aqui, é importante dizer que nem sempre os animais gostam de outras pessoas/pets, mas precisam desenvolver uma certa tolerância. Afinal, isso evita possíveis brigas e mais traumas.

Simultaneamente, esse processo permite que você identifique a tolerância do seu cão, respeitando isso e expondo-o gradualmente, sempre de forma controlada e observada. Isso você vai aprender em um passo-a-passo abaixo.

Voltando a questão principal, a importância da socialização está nas vantagens, como:

  • O pet fica mais confiante;
  • Evita brigas, ataques e machucados;
  • Traz mais harmonia para o ambiente;
  • Você aprende mais sobre o seu cão e como ele se comunica;
  • Facilita o adestramento;
  • Deixa todo o ambiente mais leve, evitando a tensão;
  • Possibilidade de mais brincadeiras e muita diversão;
  • É uma segurança para você e o animal.
importância da socialização

Como socializar o seu pet

A princípio, socializar não significa trazer outro pet e deixar os dois se aproximarem de qualquer jeito. Isso pode funcionar, ou não. Sendo assim, há três regras básicas para fazer isso:

  • Sempre faça isso em um ambiente controlado, sem disputa de recursos (como comida);
  • Deve ser gradual: nunca leve pet em parques, vá lentamente, com uma pessoa/pet e aumente aos poucos;
  • Aprenda e respeite os sinais de alerta: pelo eriçado, rabo “apontando”/estático, animal paralisado, rosnados, orelha para trás e lambedura rápida no focinho.

Conhecendo essas regras, fica um pouco mais simples. No caso dos filhotes, a dica é fazer a socialização com outros filhotes e cães já habituados. Sendo mais simples por eles quererem “brincar”.

Já para cães adultos, que não estão acostumados ou que possuem algum tipo de trauma ou comportamento reativo (como possessividade), atenção redobrada. Aqui, algumas dicas incluem:

  • Comece regrando a rotina e organizando as coisas: a ordem já facilita o manejo;
  • Acostume o seu cão com guia e faça passeios em locais tranquilos, sem aproximação de terceiros;
  • A exposição deve ser gradual: sempre começando com uma pessoa/pet de cada vez e ambos presos nas guias;
  • Se o cão começar a rosnar ou der sinais de desconforto, mantenha a distância, mas não saia do lugar, para ele notar que não existe um risco;
  • Nesses momentos, tente desviar a atenção do pet, brincando ou dando um petisco quando ele se acalmar;
  • Aos poucos, vá aproximando, mas sempre respeitando os sinais. É preciso paciência e regularidade!

Dica

Sempre tente realizar a socialização gradualmente, com cães tranquilos de suportes. Em locais, como clínicas, vá e fique na sala de espera sem fazer nada, só para ele entender que “tudo bem estar ali”.

Enfim, caso tenha maiores problemas de agressividade, vale a pena consultar um veterinário para descartar causas orgânicas, como dores, e profissionais de adestramento (nunca os que atuam com punição física).

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