Logo que comentei sobre os pets de terapia, alguns leitores surgiram com dúvidas importantes sobre o tema. Uma delas é: meu cão pode ser terapeuta?
Pensando nisso, separei algumas respostas que irão ajudar você nesse caminho, entender quais são as principais características e habilidades essenciais para os peludos. Confira!
Habilidades e características mais importantes
Primeiramente, as habilidades de um cão de terapia podem sofrer uma leve variação conforme a exposição, ou seja, o objetivo.
Um cão que auxilia pacientes em crises de pânico, devem ser treinados a identificar os sinais e lidar com os sintomas. Esses serão diferentes de um cão de suporte emocional para um tutor com ansiedade moderada.
Neste cenário, existem algumas características comuns a todos eles, como:
- Andar adequadamente na guia;
- Treino de comandos básicos, como latir e sentar;
- Compreensão dos sinais importantes;
- Sociabilidade, entre outros.
Justamente por isso, é importante que você entenda o comportamento canino e foque em desenvolver as habilidades que serão necessárias.
Em hospitais e clínicas, por exemplo, é comum que os cães de terapia façam companhia aos pacientes nas salas de espera, estejam presentes em momentos de diagnósticos, para brincar com crianças internadas e mais.
Meu cão pode ser terapeuta?
Quem nunca se sentiu extremamente bem logo após chegar em casa e ver o pet vindo na sua direção, abanando o rabo?
Inclusive, essa foi a pauta de um estudo na Cleveland Clinic (EUA). Segundo os dados, estar perto dos cães aumenta a produção de dopamina e serotonina. Como resultado, nos sentimos mais felizes.
Assim, há 3 regras básicas para um cão se tornar terapeuta de terceiros:
- Gostar de estar com pessoas e ser sociável;
- Andar com tranquilidade em meio a estímulos (como pessoas e barulhos);
- Se comunicar com você e vice-versa (você precisa entender seu pet e os sinais que ele dá).
A partir disso, é possível começar treinos mais específicos, de acordo com o local e as necessidades, sempre respeitando os peludos.
Por exemplo, há instituições infantis que buscam pets para brincar, fazer companhias nas horas de sono ou ficar próximo durante aulas e sessões de atendimento.
E para investir em um bom treinamento, o ideal é buscar profissionais e locais especializados somado a um treino diário em casa.
Quer ser um voluntário?
Se quer compartilhar o seu cão com outras pessoas, uma dica especial é procurar locais próximos onde pode ser um voluntário. Como clínicas, escolas, centros de reabilitação, etc.
Além disso, há algumas organizações que facilitam essa conexão aqui no brasil, como:
Entretanto, não se limite as opções, você pode começar a mudança na sua cidade ou em locais próximos. E se for um estudioso do tema, pode ensinar outros tutores, falar sobre as vantagens dos pets em empresas e mais.
Atenção: se o seu pet tem sensibilidade a estímulos ou faz parte do grupo de pets que gosta de proteger o próprio espaço pessoal, respeite esse limite. Assim como os seres humanos, alguns cães possuem uma personalidade que, mesmo com um treinamento efetivo, ainda precisa de certo espaço ou tranquilidade.