Os Pergaminhos Perdidos da Educação Canina: Técnicas Milenares em um Mundo Moderno

Os Pergaminhos Perdidos da Educação Canina: Técnicas Milenares em um Mundo Moderno

Trazer a ideia sobre as técnicas milenares em um mundo moderno sobre pets significa apresentar um panorama dos pergaminhos perdidos da educação canina. Ao mesmo tempo, não podemos deixar de lado as novas descobertas.

Por isso, aqui resolvemos mostrar os prós e contras de alguns conceitos sobre ensino, inclusive aqueles que sempre aparecem nas redes sociais.

Então, se você está na dúvida de como começar um bom adestramento ou mesmo contratar um profissional que siga determinada linha, esse conteúdo irá lhe auxiliar na escolha.

Boa leitura!

Os pergaminhos perdidos da Educação Canina

Primeiramente, ao ler esse título, é provável que você pense que vamos falar sobre algumas técnicas antigas, como aquela que diz que o dono tem que ser o “líder da matilha”.

Inclusive, você sabe de onde surgiu essa ideia?

Essa ideia de dominância é antiga, mas ainda perdura entre alguns adestradores. Entretanto, existem problemáticas envolvendo o assunto. Mas vamos por partes!

Tudo começou com um experimento por um biólogo, David Mech. No estudo realizado com lobos, ele notou um comportamento de dominância (em relação aos animais).

Facilmente vemos isso na natureza: as matilhas ou grupos de animais estabelecem uma estrutura, uma organização de liderança em relação à força.

A partir dessa estrutura, os animais conseguem manter a ordem, sabem quais brigam melhor (atuando na defesa), quais os mais fracos, etc. Ah, e vale para as mais variadas espécies.

Aconteceu que, com essa observação, Mech criou a teoria da dominância e tudo foi bem aceito à época.

Por outro lado, existem 2 principais pontos de atenção aqui: essa estrutura é comum na natureza, com animais da mesma espécie, e esse estudo foi “contestado” com base em novas observações.

Hoje, sabemos que os lobos não ficam disputando ou brigando entre si, respeitam os familiares e conseguem viver em harmonia. O que se mantém é a observação de que os as “mães” lobos são mais bravas em relação aos filhotes, tanto para protegê-los quando para promover a educação.

E cadê o pergaminho?

A realidade é que, baseada nessa teoria, muitos adestradores passaram a atuar de forma agressiva, punindo os cães. Atualmente, sabemos que isso provoca agressividade, estimula brigas, causa medos e traumas, etc.

Neste ponto, é importante destacar a teoria do “adestramento comportamental”. Esta foca na correção de traços de personalidade, principalmente quando há um histórico ruim.

Darei um exemplo bacana. Suponha que você adote um cão adulto e este tenha trauma de vassouras ou movimentos bruscos com os pés. Esse é um comportamento comum de cães de rua.

Dessa forma, a teoria comportamental consiste em observar:

  • Estímulo: o movimento que causa o medo ou reação;
  • Comportamento: o que ele faz diante da situação.

Com base nisso, inicia-se um processo de adaptação. Como deixar a vassoura deitada em um local da casa e, lentamente, aproximar de onde o pet fica.

Dependendo da situação, é indispensável estabelecer uma relação de qualidade entre cão e tutor, bem como ter um profissional ao seu lado.

Pergaminhos perdidos da educação canina: saindo do passado

Diante das novas evidências científicas, as teorias baseadas na dominância vêm caindo por terra (e que bom). Ainda que essa mentira só tenha sido contestada pela primeira vez em 2005.

Então, saímos do passado para chegar as novas teorias, com destaque para o comportamento canino. Isso junto das novas pesquisas acerca do cérebro animal, carga genética e ambiente.

Inclusive, as novas teorias são baseadas no mínimo de estresse, sabendo que esse efeito é negativo a todos, humanos e animais.

Simultaneamente, lembramos que os cães são ótimos observadores (de comportamento), mas não conseguem identificar as nossas emoções.

Ou seja, o seu pet entende que você precisa dele (quando está triste), não por reconhecer o sentimento, mas aquilo que você faz. Como o choro, o ficar deitado na cama, lentidão nos movimentos, etc.

Educação Canina: Técnicas Modernas e Baseadas em Ciência para Treinar Seu Cão

Agora, chegamos à ciência!

Então, as técnicas modernas e baseadas em ciência para treinar seu cão de maneira inteligente são baseadas na neurociência.

Segundo estudos, os cães têm um cérebro equivalente ao de uma criança de 2 anos. A partir disso, os pets não conseguem compreender aquilo que é esperado deles, bem como não supõem coisas.

Diferentemente dos primatas, que são animais capazes de uma cognição superior na qual supõem coisas e, a partir disso, estabelecem relações. 

Esse estudo traz outros dados relevantes. Por exemplo, mostra que os pets têm uma interpretação diferente de nós. Então, não entendem o que é uma imagem refletida na TV ou espelho, nem conseguem elaborar um plano diabólico.

Com isso, eliminamos a ideia de quererem ser superiores, fazem coisas por vingança e mais.

E de onde vem a agressividade e o andar na frente?

Isso podemos pegar dos pergaminhos perdidos da educação canina: é uma questão genética e de espécie.

Naturalmente, os pets tendem a andar na frente para proteger os demais e podem reagir agressivamente quando estão em um ambiente ameaçador.

Daí a importância de entender o comportamento do seu cão, os sinais que eles dão e como você pode reagir a eles. Mas isso é assunto para um próximo post.

Então, fique ligado na página e não perca nada!

Taynara Doni:
Posts que pode interessar