A representação dos cães na música e arte brasileira

A representação dos cães na música e arte brasileira

É provável que você já tenha escutado músicas ou mesmo assistido filmes, e visto pinturas, com animais. Justamente por isso, separamos aqui a representação dos cães na música e arte brasileira.

Dessa forma, você verá como artistas fazem parte da arte desde os primórdios da história. Afinal, quem nunca viu nos livros de história, os animais pintados nas paredes.

Ao mesmo tempo, trouxemos um tópico curioso na sociedade: a questão da fascinação por determinadas raças. Confira!

A representação dos cães na música e na arte brasileira

representação dos cães na música e na arte brasileira

Primeiramente, os animais são representados de diversas maneiras, conforme a sociedade de um determinado período.

Por exemplo, na época das cavernas, vemos os animais representados um pouco mais distantes do homem, quando esse processo de aproximação estava no seu início.

Ao longo dos anos, os pets ganharam espaço na convivência e, com isso, passaram a ser representados de mais formas. Cada vez mais próximos, em sinal de afeto e assim por diante.

Dessa forma, um destaque importante aqui é do artista Marcos Sertânia, que produz cães de madeira inspirado no sertão. Suas primeiras peças nasceram quando ele tinha apenas doze anos.

Marcos vem de uma família de artesãos e, observando aquilo tudo, como as famílias retirantes. Inclusive, a arte dele foi usado como uma representação da famosa Baleia, o cão da obra “Vidas Secas”.

Além de serem parte da cultura brasileira, a arte de Marcos também chegou em Israel, Bélgica e Canadá.

Na arte, temos nomes importantes como Albrecht Durer, Doyle, Edwin Landseer, Thierry Poncelet, Pablo Picasso, Mary Cassatt, Alfred Wheeler e muitos outros. Inclusive, vale a pena conferir as imagens publicadas na Forbes.

Representação dos cães na música e na arte brasileira

A música nacional frequentemente retrata os cães, inclusive nas músicas mais novas, que se popularizam entre o público.  Simultaneamente, existem alguns destaques valiosos, como:

  • Cachorro vira-lata de Carmen Miranda: exaltando os pets sem raça definida, como o vira-lata caramelo
  • Cachorro Doido de Zeca Baleiro: falando da vida noturna desses pets
  • Feliz pra cachorro do 5 a Seco: que faz uso da expressão nacional “feliz pra cachorro”
  • Eu não sou cachorro não do Waldick Soriano: famoso entre os sertanejos e com uma visão um tanto negativa (mas realista as vezes)
  • Nosso terceiro cachorro do Chitãozinho e Xororó: contando a incrível história da adoção de um terceiro pet, mas que o amor é sempre igual
  • Meu violão e o nosso cachorro de Simone e Simaria: com a história de que, após uma separação, ela só quer duas coisas: o violão e o pet

A representação dos cães na música e arte brasileira também é marcante além das canções.

Exemplo disso é o pintor retratista Nilo Medicaneli, o designer Tico Volpato, bem como o artista Fabio Polesi.

A Fascinação por Raças e a Invisibilidade dos Mestiços: Uma Reflexão Social

A fascinação por raças é um tema que pode causar algum desconforto. Isso por algumas pessoas gostarem de todos os cães, independentemente da linhagem. Outros, nem tanto assim.

Então, você precisa ter em mente que existem diferentes fatores ligados a isso.

Por exemplo, alguns tutores afirmam ser uma questão estética. Gostam do tamanho do pet – o porte, das características genéticas da raça, da pelagem, etc.

Na prática, isso não representa essencialmente um problema, mas é preciso ter cuidado.

Afinal, a questão de canis clandestinos tem sido uma luta para protetores e amantes de animais e alguns políticos. Ao mesmo tempo, temos o volume de cães sem raça definida, abandonados/na rua ou em abrigos.

Não à toa, há um movimento que visa para a comercialização de animais. A Lei 523/2023 já está em vigor, proibindo criação/revenda em petshops ou estabelecimentos comerciais. Esta também criou o CECA – Cadastro Estadual do Criador de Animal.

Tudo isso é essencial para começar a mudança em prol do bem-estar animal.

Da mesma maneira, a fascinação por raças invisibiliza os mestiços, uma questão extremamente difícil.

Aqui, convido você a realizar um teste: se você tem dois pets, um de raça e outro SDR (sem raça definida), vá até um local e veja como as pessoas reagem. Provavelmente, muitos verão o de raça e vão querer passar a mão ou falar coisas como “que lindo”. Já o outro…a história muda.

E se você não tem pets assim, observe as pessoas na rua.

Frequentemente, quando veem um cão de raça, as pessoas se aproximam, pedem para fazer carinho e mais. Porém, há diversos cães sem raça na rua, que essas mesmas pessoas passam e mal notam.

Enfim, vale dizer que todos os pets são igualmente valiosos e merecem todo o amor que você tem para oferecer.

Comenta aqui embaixo o que acha do assunto e, se pensa diferente, compartilha isso com a gente. Vou adorar saber mais!

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