Uma história da evolução da parceria Homens e Cães


A história da parceria entre homens e cães traz uma perspectiva interessante sobre como nos relacionamos com esses animais atualmente, bem como a dificuldade em lidar com alguns comportamentos, principalmente aqueles mais instintivos.


Justamente por isso, ao longo dessa jornada, você entenderá melhor os primórdios dessa relação, para compreender como algumas mudanças foram significativas para os cães, com as alterações nas espécies, mas também como os homens contribuíram para que essa parceria continuasse funcionando.


Além disso, destacaremos tudo o que você precisa entender sobre o processo de como criar e ter um cãozinho dentro da sua rotina, ainda que more em grandes centros comerciais e tenha uma vida pessoal e profissional repleta de atividades.


Para isso, o foco está na totalidade, sem meias-respostas ou sugestões falhas. O meu objetivo é mostrar o que realmente funciona e como esse processo de ensino-aprendizagem pode acontecer, considerando os seus objetivos.


Neste artigo, começamos com a parte histórica, para que você se familiarize com o tema. Nos próximos posts você saberá como reconhecer os sinais que ver, até chegar as dicas de criação.
Começando agora!

História da Evolução dos Cães como parceiro do homem.


Sabemos que os cães fazem parte da vida do homem há milhares de anos. Entretanto, poucos sabem como essa relação começou e como chegamos aos dias de hoje, quando os peludos se tornaram companheiros fiéis e integrantes da família.


A partir disso, os cães passaram por diversas fases de evolução, com destaque para a mudança na forma de comunicação.


Mas por que você deve entender isso?


Na prática, se quer ter um cachorro em casa ou mesmo treinar aquele que já faz parte da sua vida, é essencial conhecer mais sobre a espécie, para entender alguns sinais/comportamentos que dizem muito, principalmente porque existe a barreira da linguagem.


Neste cenário, os cães descendem dos lobos e existem várias teorias de como algumas raças surgiram a partir desse ancestral. Tudo baseado na ideia de que, inicialmente, era apenas uma questão de interesse, tanto do homem quanto dos cães.


Assim, imagine o cenário antigo de mundo, onde todos dependiam da caça diária para sobreviver. Para facilitar e aumentar as chances de se alimentar, acredita-se que muitos cães começaram a seguir os homens para comer os restos de comida, como a carcaça dos animais.


Então, tornou-se mais interessante para os lobos seguirem esses grupos, tendo alguma garantia contínua de alimentação.


Ao mesmo tempo, os lobos protegiam essas tribos, que eram seus provedores mais básicos, evitando que outros lobos ou animais se aproximassem. Logo, era interessante para os humanos terem esses seguidores.

E como ficam as gerações?


Com essa relação, os filhotes passaram a crescer no meio desses humanos e não precisavam aprender a caçar, diferente de seus “pais”, além disso, a relação trouxe uma sensação de dependência entre as espécies.


Lembre-se que isso tudo aconteceu há milhares de anos, demorando muito tempo para ser aperfeiçoado. Mas, com esse estreitamento na relação e o avanço do homem, os cães se tornaram mais fiéis e próximos, até não ser mais necessário a proteção de seus territórios e se adaptarem ao novo mundo.


Cabe destacar que essa relação variou conforme a região e avanço. Em algumas áreas, os cães ainda eram usados como protetores do território e até como caçadores, em outras como pastores (principalmente para evitar a proximidade de espécies que ameaçariam a agricultura humana) e assim por diante.


Portanto, os novos filhotes nasciam com uma nova seleção genética, mais propensa a esses novos comportamentos. Ainda que algumas raças se mantivessem mais antigas que outras.
Imagine, por exemplo, o Rottweiller, um cão inicialmente usado para cuidar dos rebanhos, mas que passou a ser treinado como cão de guarda pessoal.


Assim, alguns cães possuem características mais instintivas que outros, preservados devido a uma menor seleção genética. Em outras palavras, tiveram menos mudanças ou seletividade.
Daí, você pode perguntar a que se refere essas mudanças e como elas mudam a maneira como os cães passaram a ser tratados pelo homem.


Na parceria, em síntese, essas mudanças não são apenas físicas, mas comportamentais.


Então, se antes os cães tinham uma agressividade mais acentuada por marcar território e impedir que outros fizessem parte do bando, lentamente esses grupos foram dissolvidos. Nos aspectos físicos, ocorreram mudança na pelagem, formato da mandíbula, peso e tamanho.


Imagine escolher o cão unicamente pela “estética” e, nos primeiros dez meses, ele ter mais de 20 quilos, não aceitar que estranhos entrem na casa e não saber o que fazer com toda a energia do animal. A solução para isso é o treinamento, que alivia a tensão, fornece o gasto energético necessário e ainda traz qualidade de vida para todos.


Digo isso justamente porque é necessário entender o assunto para conseguir prover a mudança, sendo totalmente possível.


Se você entende que os cães são parte de uma evolução antiga, notará que alguns hábitos fazem parte dessa seletividade genética e saber como manejar melhor as situações, direcionando de forma positiva.
O resultado, eu garanto, será uma rotina funcional para todos, divertimento, praticidade e uma relação de longo prazo incrível.

Resumidamente sobre a parceria homens e cães.

O que discutimos até aqui:

  • Os cães, como conhecemos hoje, são o resultado de milhares de alterações genéticas, que começaram com os lobos;
  • Essa mudança começou na necessidade de se alimentar;
  • Então, os lobos começaram a seguir os homens, alimentando-se das sobras e protegendo aquele grupo de outros animais;
  • Gradualmente, alguns descendentes desses lobos reduziram sua força e caça, o que os tornaram mais dependentes;
  • Simultaneamente, esses novos cães foram usados com diversos fins no processo evolutivo, como na agricultura;
  • Porém, o DNA ainda é predominantemente antigo, preservando algumas características;
  • Por isso, algumas raças são mais primitivas que outras, porque passaram por menos mutações.

Nos próximos posts abordaremos mais sobre esse assunto. Deixe seu comentário.

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